Hoje venho partilhar convosco, já um pouco tarde, a carta que escrevi ao meu pai no seu grande dia. Espero que gostem!
A uns que
são pais, e depois existem aqueles que realmente exercem a sua função e é com
muito orgulho que digo que o meu pai faz parte do segundo tipo.
Sei que dou
muito menos do que realmente merece, mas tento esforçar-me para o pouco que lhe
dou. Um simples carinho e uma pequena frase, às vezes, não parecem ser nada ao
lado de tudo o que lhe devo e ao lado de tudo o que lhe tenho a agradecer.
Ao longo dos
anos, especialmente neste dia, torna-se cada vez mais difícil inovar, fazer
algo original, dar-lhe algo que chegue aos calcanhares das coisas grandes que
fez para mim. Já não consigo escolher novos adjetivos para descrever o pai
fantástico que tenho, já não é original agradecer-lhe por todos os feitos, e
todos os anos é mais difícil saber o que escrever do que no ano anterior, mas
só queria que soubesse que passem os anos que passarem eu continuou a gabar o
pai que tenho na rua, e que o melhor carpinteiro de olhos azuis continua a ser
a minha pessoa favorita.
E não
precisa de ficar triste quando ouvir as outras meninas a dizerem que o melhor
pai do mundo é o delas, porque cá entre nós o meu é que é o melhor!
19.03.2018, segunda-feira